A ENERGIA SOLAR E INDUSTRIA 4.0
A indústria 4.0 vem transformando os modelos de negócios e os processos produtivos pelo mundo desde o começo do século 21. Mas muitas dessas indústrias acreditam que, para se adequar aos novos tempos, é preciso recomeçar do zero – quando, na verdade, é possível realizar algumas mudanças estruturais que já estão acessíveis a todas elas. Dentre essas mudanças está, sem dúvidas, a energia solar, uma das tecnologias mais palpáveis para toda essa transformação. Um dos objetivos da Indústria 4.0 é eliminar as ineficiências dentro das fábricas, permitindo a utilização dos recursos naturais de forma consciente e mais controlada, a tendência é que a geração de resíduos diminua consideravelmente, ou, ainda, seja praticamente eliminada por conta de soluções mais robustas para prolongarem a vida útil dos produtos. De fato, a energia elétrica representa boa parte dos gastos dentro de uma indústria. Da mesma forma, os constantes aumentos nas tarifas se mostram verdadeiros gargalos para o aumento da lucratividade. Nesse sentido, encontrar uma alternativa que reduza custos e possibilite a previsibilidade dos gastos com energia é fundamental. Entendendo que a eletricidade é a base do funcionamento de uma indústria, certamente, esse setor também precisa ser utilizado com sabedoria, evitando desperdícios e transferindo o controle da produção e do consumo de eletricidade para as mãos dos líderes dessas indústrias. Nesse sentido, a energia solar é apontada pelos especialistas como uma das fontes mais sustentáveis e promissoras da Indústria 4.0. Assim como as tecnologias da Indústria 4.0, como sensores e softwares, não são tão caras quanto as pessoas imaginam, a energia solar também não é. Afinal, trata-se de um investimento que se paga com os próprios benefícios que proporciona. No caso da energia solar, ela se paga com a própria economia (de cerca de 95%) que proporciona na conta de luz. O retorno sobre o investimento é ainda mais rápido que nos imóveis residenciais e comerciais. O impacto da economia é impressionante, garantido muito mais competitividade para as fábricas que utilizam, com as condições de financiamento especiais para empresas, a parcela do sistema pode ficar igual ou até menor que a conta de energia. Ou seja, nesses casos, você substitui um gasto (a conta) por um investimento (a parcela). Isso porque, com a tecnologia fotovoltaica, é possível: • Reduzir os altos custos operacionais de energia elétrica das indústrias; • Reduzir e atenuar os impactos ambientais provenientes do uso de energias de fontes não renováveis, ou que causam grandes impactos no meio ambiente (como é o caso das hidrelétricas); • Automatizar o monitoramento da produção e do consumo de eletricidade, pois, com o sistema fotovoltaico, é possível realizar essa ação a partir de dispositivos móveis. Isso, inclusive, aumenta o poder de decisão da indústria. Empresários de todos os setores já estão se unindo por meio da geração compartilhada, usinas de geração de energia estão sendo criadas e, até mesmo, projetos de criação de fazendas solares no espaço estão sendo estudados – já que a captação de radiação solar funciona, também, fora da nossa atmosfera, com painéis a serem instalados em satélites e estações espaciais. Cedo ou tarde, as tecnologias da Indústria 4.0 estarão presentes em todas as indústrias nacionais ou estrangeiras. O mesmo deve acontecer com a energia solar. Afinal, as vantagens são claríssimas e quem ficar de fora, tende a ser excluído do mercado devido a falta de competitividade. Não é à toa que já existem novos modelos de negócios surgindo, que envolvem diretamente o uso da energia solar. |
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